quinta-feira, 27 de maio de 2010

Liberdade


Como me dizer livre, se sentimentos me prendem e me fazem escrava de mim mesma, de meus próprios desejos? Isso não é liberdade...
Como me sentir livre, se o que me prende são os meus pensamentos e sonhos?
Não, eu não sou livre. Nunca serei livre, ninguém é livre!
Somos escravos de nosso próprio corpo, de nossas próprias atitudes e pensamentos.
Quero não pensar nisso, mas não sou livre para escolher.
Olho aquilo e tudo que eu quero está ali.
Quero não querer isso, mas é involuntário e sim, eu quero.
Tentar evitar e se controlar é inútil. E no final, seus cinco sentidos vencem. Você é escravo deles.

sábado, 15 de maio de 2010

Eterno




Sempre há um reencontro. Seja aqui nessa vida, ou não, mas eu te reencontrarei.
Você se foi e não me disse adeus, mas sempre tem que haver um adeus.
Seus olhos ainda são nítidos na minha memória e seu jeito de me encantar também.
E eu sempre estarei a sua espera, caso queira voltar...
Porque o amor, nunca morre. Não esse.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Where is the love?




Até que ponto se pode acreditar no que as pessoas dizem? Até que ponto podemos acreditar no sentimento que elas dizem sentir por você? Podemos acreditar em suas lágrimas? Ou serão elas lágrimas de crocodilo?
As pessoas enganam a si mesmos e ao próximo com suas próprias confusões. Deveriam pensar bem mais antes de dizer coisas, de se aproximar mais profundamente de alguém. Deveriam não, devemos. Me encaixo nisso aí também.
O amor, a amizade, os sentimentos em si estão muito banalizados. Dizer "eu te amo" virou clichê. Dizer "sou seu amigo", também... isso à partir do momento em que dizemos essas coisas e provamos exatamente o contrário depois.
Amar é querer ver a pessoa bem, mesmo que de longe. Quem ama não quer ferir, não quer atingir ao próximo negativamente. No entanto, as pessoas estão sempre magoando às outras, muitas vezes de propósito, e se esquecem das coisas que haviam dito anteriormente.
Amar é sofrer pelo outro, é estar feliz pelo outro, é chorar com o outro, é rir com o outro. Será que as pessoas esqueceram-se disso tudo? Onde está o amor? Onde ele se esconde? Será que isso é reversível e um dia todos nós voltaremos a entender o sentido desse sentimento e poder levar uma vida inteira com ele, assim como nossos avós? Será isso possível?